Frick Collection in Freak New York City

Nova York era uma cidade que habitava meus sonhos havia muitos anos. Porém, por um motivo ou por outro, esta cidade parecia fugir de mim todas as vezes em que eu planejava passar por ela dentro de algum outro roteiro. Em abril deste ano, quando estava contando à minha tia sobre os lugares que visitaria nos Estados Unidos com o Luis e os meninos, em busca da minha história, ela me perguntou: “E mais uma vez você não vai à Nova York? Você tem tanta vontade de conhecer esta cidade!” Dei risada e respondi que alguns sonhos precisam ficar mesmo para depois, convivendo com a gente por um longo tempo, sendo apenas alimentados com carinho. Com certeza esta é uma das importantes coisas que devemos ensinar a nossos filhos: que nem tudo acontece quando queremos, ou que algumas coisas levam tempo para acontecer. Do contrário, seríamos pessoas entediadas, sem espaços para desejos, pois tudo estaria realizado ou concluído. Mais do que isto: muitos dos nossos desejos, ou mesmo sonhos, podem não só demorar, mas possivelmente nunca se realizar durante a nossa vida inteira; e tudo bem! Esta é a nossa condição humana, afinal – finita por natureza!

No entanto, existe o outro lado a ser ensinado, aquilo que está no revés deste importante ensinamento (nada fácil ensinar as ambiguidades necessárias da vida!), ou seja: que muitas vezes devemos aproveitar as oportunidades, ou criar oportunidades para as coisas acontecerem. Tantas pessoas passam pela vida sem se lançar a muitas empreitadas por medo de não conseguirem dar conta, medo das dificuldades que sabem que encontrarão pelo caminho, das frustrações ou simplesmente por preguiça de gastarem esforços naquilo que é incerto. Como diz a Clarice Lispector em algum lugar do livro “A Hora da Estrela”, um dos seus personagens economizou tanto a vida, que de tanto economizar a vida se gastou (de qualquer jeito). Claro que sonhos não são sinônimo de viagem e com certeza a maneira como viajar , ou conhecer determinados lugares do mundo, se tornou uma obrigação é também um tema que bem mereceria um ou mais posts neste blog. Porém, não estou falando de viagens como obrigações de currículo, mas sim como resultado de desejos realmente genuínos.

Então, assim que percebi que tínhamos milhas suficientes para ir para os Estados Unidos novamente, achei que era hora de começar a planejar uma viagem exclusivamente para NY; enfim, era hora de pensar seriamente no assunto. Infelizmente, não há muita escolha de datas nesta condição de passagem, então tive que aproveitar uma brecha numa data muito próxima à viagem anterior que tínhamos acabado de fazer e o Luis não poderia ir comigo. Mesmo assim, lá fui eu, embora um pouco triste pela falta do meu grande companheiro de viagens (desde que viajamos juntos pela primeira vez, ainda namorados, soubemos que nosso relacionamento seria para a vida, pois tínhamos o mesmo jeito de ver e querer sentir as coisas nos mundos estranhos e estrangeiros…) De certa forma, com a proximidade do aniversário de 10 anos do meu filho mais velho, a viagem foi como um presente: uma volta aos meus desejos pessoais, independente dos filhos – alguns deles muitos simples, como poder andar na rua até fazer bolhas nos pés sem me preocupar com o cansaço das crianças, ou poder me perder nos museus de arte também sem pressa de ir embora. Algo do qual abrimos mão por um longo tempo; embora seja por uma boa causa, é claro: nossos “grandes” pequenos!

Como iria viajar sozinha, planejei a viagem nos mínimos detalhes. Mesmo assim, nem tudo corre como desejaríamos, o que , com certeza, é a melhor parte de qualquer viagem: aquilo que foge do nosso controle desenhando novos rumos! Uma das primeiras questões era que eu realmente queria um vôo direto, para ficar o mínimo no avião. Como já disse anteriormente, encarar o medo desta grande máquina voadora é sempre um desafio para mim. Infelizmente, no entanto, só consegui confirmar a ida via Dallas, com uma longa escala no meio dos dois vôos. Até pensei em não ir, por este motivo, mas pensando bem, convenci a mim mesma de que a American Airlines era uma empresa segura (há quanto tempo não ouvia sobre nenhum desastre com ela e, afinal de contas, estaria voando num avião da Boeing!). No final, por conta deste vôo, algumas surpresas agradáveis foram reservadas a mim.

A primeira delas, foi a minha companheira de vôo, da poltrona da janela (eu só reservo o corredor!),:era uma moça muito simpática, de 22 anos de idade, que estava indo para o Japão para fazer um curso durante as férias. (Quem viaja sozinho está sempre numa loteria! – pode sentar todo tipo de gente ao seu lado, não é?) Mas ela foi realmente uma ótima vizinha. Primeiro porque era discreta e só conversava quando eu parecia também estar a fim (algo importantíssimo!). Segundo, porque ela também tinha medo de avião, o que ficou claro logo de saída. E, no final, quem a acalmou acabou sendo eu! Não há nada melhor para o medo do que ter alguém com mais medo ao seu lado! Rsrsrs. Mas a menina era realmente uma graça, empolgadíssima ao contar a motivação da sua própria viagem e, passado o medo da decolagem, dormiu como um anjo até a primeira leve turbulência (já tinha me dito que tomaria um antialérgico para dormir!). Eu a acalmei novamente, dizendo que este era “O ponto” de turbulência esperada da rota e que na minha viagem anterior, em Abril, a turbulência nesta mesma região tinha sido muito pior; ela adormeceu novamente até a aterrisagem, quando já parecia mais tranquila por estar chegando, assim como eu! A tranquilidade do vôo, por sinal, foi outra grata surpresa. O comandante já anunciou de cara: “vocês escolheram uma ótima noite para voar: it will be a smooth ride”.

Além de tudo isto (que não é pouco para uma viajante como eu!): fui presenteada com uma vista que com certeza eu jamais poderia ter chegando diretamente do Brasil pelo aeroporto JFK. Ao chegar pelo La Guardia, vindo do oeste dos Estados Unidos, o piloto contornou completamente a ilha de Manhattan de sul a leste: passando pela estátua da liberdade, pela ponte do Brooklyn até o Empire State e o Chrysler – a tarde estava completamente ensolarada e aquela vista pareceu uma maquete encantada de lego, uma visão realmente magnífica de todos aqueles arranha-céus! Ainda por cima, tive a sorte de ter reservado, sem saber, o lado certo do avião para ter esta vista de camarote! Agora me digam, o vôo poderia ter sido melhor?!

Uma vez já na cidade, outra questão que não saiu exatamente como eu previa, e que me deixou absolutamente furiosa, foi ter esquecido a máquina fotográfica ligada a noite toda, sendo que eu não tinha levado o carregador da bateria. O Luis, ao contrário de mim, disse que já tinha imaginado que isto poderia acontecer comigo, pelo meu jeito desligado! (Como as pessoas são previsíveis para aqueles que estão próximos, não?rsrsrs) Logo que percebi, falei com o Luis e ele já me indicou duas lojas conhecidas em material de fotografia em Manhatan, mas já me advertiu que pelo que ele se lembrava nenhuma delas abria aos sábados. Então, como era sexta-feira à tarde, eu sabia que assim que acabasse a bateria eu ficaria “no escuro” por mais de um dia na cidade que tanto queria conhecer! E claro que fiquei meio frustrada, a princípio!

Neste mesmo dia, após o apagão da máquina, curti muito uma adorável experiência de um show de jazz no gramado do Pier 45 no rio Hudson. Saindo de lá, resolvi passear enquanto ainda estava mais ou menos claro por Greenwich Village. As casinhas tão charmosas de tijolo vermelho e a palpitação do bairro com tanta gente andando por todos os lados, as lojas bizarras, os bares (de jazz como o lendário Blue Note, bares de moçada ou bares históricos como os pontos de encontro de Jack Kerouac e outros escritores), tudo isto foi mais que saboreado enquanto me acostumava à grande sensação de liberdade por estar com as mãos vazias, sem a máquina de prontidão. Terminei meu tour à pé na Washington Square, uma praça que fica bem na frente da Universidade NYU. Imagino que não apenas por ser final da tarde (início da noite) de uma sexta-feira, mas também por ser fim das aulas e início das férias de verão, a praça estava absolutamente lotada de gente. Tinham pelo menos uns 10 grupos diferentes de artistas se apresentando em cada canto. Uma bailarina dançando ao som de uma pequena menina tocando violino; uma banda de jazz aqui outra lá; uma moçada tocando violão; um show de percussão mais adiante e outro de Clown. Realmente uma grande sensação de vida pulsando pela cidade! Após sentir toda esta vibração do bairro e da cidade, voltei de metrô para o hotel pensando que com certeza esta é a maior glória e liberdade que um viajante pode ter nos dias de hoje! Superei a sensação de frustração inicial e me dei conta de como é bom poder ver as imagens e o mundo de forma tranquila, sem a obrigação do registro para o depois! Desconfio até que reservamos um espaço especial em nossa memória para estas ocasiões (numa gavetinha especial da nossa mente), mais mágico e cheio de significados (já que não poderão ter o contraponto da realidade as ameaçando!).

Eu já tinha vivenciado esta sensação certa vez quando viajei a trabalho para uma temporada de quase 3 meses na IBM de Hursley, na Inlgaterra. Eu e todos as outras pessoas que iriam trabalhar no projeto, vindas de várias partes do mundo, ficamos hospedadas no mesmo hotel na pequena e turística cidade de Winchester. O Hotel ficava ao lado da linda catedral gótica da cidade: The Winchester Cathedral – uma das maiores deste gênero na Europa – e tinha enormes janelas de vidro, de forma que fosse possível vê-la de qualquer lugar  (quartos, corredores, restaurante ou bar). A vista era simplesmente inacreditável! No entanto, saí de lá sem uma única foto, pois esquecera de levar a máquina fotográfica! E não me incomodei muito com isto, pois as lembranças que ficaram são tão vivas, que parecem não precisar deste testemunho. Nos dias em que havia névoa, os ares de mistério da vista ficavam ainda maiores. Nestes dias, meus companheiros de carona (uma koreana do norte, um italiano e uma espanhola), quando me viam no café da manhã já diziam: “Look, Maria, it’s a foggy day!” – pois já sabiam que eu me encantava com a vista ainda mais nestes dias especialmente ingleses! Como esquecer destes momentos, mesmo que não tenham ficado registrados fisicamente?

E não há dúvidas, acho que os momentos mais especiais da viagem a NY acontecerem justamente durante este apagão!

No dia seguinte, sábado de manhã, a primeira experiência impactante, planejada, embora não fotografada, foi a minha visita a Frick Collection, o primeiro museu que escolhi conhecer em NY. Talvez porque eu tenha ido logo de manhã, ao abrir o museu, e ainda tivessem poucas pessoas (não sei se este museu chega a lotar, embora seja uma das principais atrações da lista do TripAdvisor de NY), talvez porque eu estivesse realmente sem pressa, ou talvez mesmo pela falta de obrigação de fotografar qualquer coisa: a sensação que eu tive foi muito intensa. O acervo de quadros, mostrado na visão tão pessoal do seu dono, Mr. Frick, exatamente na casa onde ele morava, é algo realmente intimista e extremamente encantador. Não é apenas uma daquelas coleções dos grandes museus que leva o nome do dono ou colecionador, mas é verdadeiramente um passeio pela vida que ele e sua família levavam e por sua paixão pela arte. Com certeza pensar que alguém que veio de uma origem que não era humilde, mas também não era muito culta ou aristocrática, pudesse ter tanta paixão pela arte a ponto de construir a sua própria casa, no final da vida, tendo como ponto mais importante uma grande galeria para exposição dos quadros, já pensando inclusive que esta casa poderia se tornar um museu após a sua morte, é demais! Bem sabemos que colecionar arte não é apenas uma questão de paixão estética, é também sobre ter dinheiro, ou sobre demonstração de poder, entre tantas coisas. Porém, estes dois últimos itens poderiam muito bem estar acompanhados de outras formas de exibição menos interessantes. Então, entendo que a escolha da arte para transbordar estas outras questões, é sempre uma escolha apaixonada, apesar de tudo. E o museu transpira esta paixão e o conhecido desejo do Sr Frick de dividir com as pessoas estas obras tão majestosas. Numa sala adjacente à grande galeria, que teria um acervo comprado pela sua filha após a sua morte, com quadros italianos da renascença, me demorei um pouco e quando estava já saindo dela o funcionário do museu me disse: “you’re enjoying it, aren’t you?”. Eu respondi que sim e ele logo disse: “it’s really beautiful!” Ainda me perguntou se eu tinha escutado no fone de ouvido sobre a história da sala propriamente dita. Quando eu disse que não, ele me sugeriu fortemente que eu a ouvisse, pois era muito interessante e eu não deveria perdê-la! Percebi, então, que até mesmo os monitores ou guardas das salas tinham sido cuidadosamente instruídos (ou selecionados) para demostrarem um grande interesse também por todos os aspectos do museu e sua coleção. A visita ao Metropolitan e a outros museus que eu tanto queria conhecer foi incrível também, mas nada superou a minha visita a este “pequeno”, embora tão famoso, museu naquele sábado de manhã.

A segunda experiência, foi a saída de um show que assisti no SummerStage no Central Park neste mesmo dia à noite. O show era de um grupo de dança latina, com coreografia de um brasileiro, e da banda encabeçada por Paquito D’Rivera, célebre saxofonista cubano. Já cheguei com o show acontecendo, mas ver toda aquela galera sentada espalhada pelas arquibancadas ou sentada pelo gramado do parque foi bem emocionante. Não há dúvidas de que os shows em praça pública são uma das melhores coisas que a cidade (ou o país) tem a oferecer nesta temporada de verão! E a m música de Paquito foi a grande sensação da noite! Porém, o melhor de tudo foi mesmo a saída do show. Assim que saí do espaço do SummerStage, diretamente no “centro” do parque, havia acabado de escurecer (eram mais ou menos 9:30 da noite) e percebi que havia uma festa rolando em plena clareira do Central Park! Uma galera com um som altíssimo dançando alucinadamente; de um lado os prédios da cidade totalmente iluminados ao fundo das grandes árvores; do outro, a lua quase cheia iluminando o céu. A cena foi demais! Um casal que vinha ao meu lado logo se lançou na dança, o rapaz desabotoou a camisa inclusive para poder dançar melhor! Algumas pessoas que vinham pelo parque estacionaram suas bikes, outras estavam até de roller skate e uma ou duas com carrinhos de bebês. Mas a moçada estava realmente empolgada e totalmente dançante, com percussão ao vivo completando o som. Achei aquele cena tão inesperadamente surreal! Foi naquele momento que entendi o que o Luis me disse ,certa vez, sobre a sensação de que a cidade faz com que você queira fazer parte dela (como na letra do Sinatra)! No entanto, não pude ficar ali por muito tempo. Assim que vi um dos últimos grandes grupos saindo do Summer Stage, corri para acompanhá-los até a saída do parque (jamais arriscaria ficar perdida por ali no breu, numa cidade com seus limites ainda estranhos para mim!). Mas só de ter presenciado aquela cena, já foi sensacional. Voltei andando pelo lado oeste do Central Park , e depois pela Broadway, desde o Lincoln Center, pensando no quanto esta cidade era realmente a “Freak* City after all!” (*“freak” aqui, no sentido da própria excentricidade!)

Dois dias depois, quando fui ao MoMA, já no final da tarde (com a minha máquina funcionando na mão!), com uma multidão de pessoas tirando fotos de tudo sem parar, fiquei pensando em como foram minhas primeiras experiências em museus como adulta. Lembro-me muito bem que quando viajei com meu irmão e dois amigos pela Europa, também no verão de um mês de julho, achamos tão fantástico como os japoneses tiravam fotos de tudo, sobretudo em Paris, e viam os museus apenas através do click de suas máquinas, mais preocupados em registrar do que em sentir a experiência da visita. Porém, naquela época de mundo pré-digital (pelo menos ao alcance de todos), há quase 20 anos, apenas os japoneses faziam isto. As outras pessoas tiravam uma ou outra foto apenas de seus quadros prediletos. Hoje, passados tantos anos, a maioria das pessoas parecem visitar os museus da mesma forma dos japoneses. Seja com seus celulares ou suas máquinas mais ou menos potentes. Não há dúvidas de que o mundo mudou! Muito mais pessoas tem acesso aos museus hoje, o que é bom, com toda certeza. Mas, a obrigação de determinados roteiros, o “ter que ver”, ou ter que registrar, parece ter esvaziado muita a experiência do contato com as obras de arte ou mesmo com a vida. É tudo apenas uma sequencia de fotos ou de fatos, and that’s all! Como diria Paul Theroux em seu texto sobre a os aviões (ou sobre as viagens): Although it has become the way of the world, we still ought to lament the fact that aeroplanes have made us insensitive to space; we are encumbered, like lovers in suits of armour. Trocando “avião” por “máquina fotográfia” e talvez “mídias digitais”, a imagem do texto continuaria perfeita!

De qualquer forma, ao falar de Theroux, volto a pensar no meu medo de avião e confesso: ontem, após saber através de um amigo que exatamente no dia em que eu voltei de NY (dia 03 de jul) um vôo da American Airlines (exatamente o mesmo vôo para Dallas que eu pegara 6 dias antes – o vôo das 23:55 hs) teve que retornar a Cumbica por motivos de fogo na turbina, cheguei à conclusão de que é hora de dar um tempo às minhas viagens para lugares mais distantes! Rsrsrs..Não vou ser radical como o Ferreira Gular e dizer que nunca mais viajarei de avião, claro que não! Mas digamos que umas férias de voar serão muito bem-vindas! Sorte que meu grande desejo de ir à NY, seja para ver seus prédios, suas praças, seus museus ou conhecer um pouco mais de freak Mr. Frick,  já foi realizado!!!

7 comentários em “Frick Collection in Freak New York City

  1. Sonia Scalabrin disse:

    Neca querida! Fiquei deslumbrada com seus relatos sensíveis, autênticos e tão bem vividos! Que experiência incrível! Parabéns e muitas saudades! Beijo!
    Sonia Scalabrin

    • elisas disse:

      Tia Sõnia, que bom que você gostou! Quero muito que você leia o post que vou publicar me breve (As Cores da Turquia): pensei muito em você quando falei da sensação que os pintores devem ter ao testemunhar o azul do mediterrãneo. Tenho certeza de que vc deve ter se sentido da mesma forma quando esteve lá por aqueles mares. Mas sou muito dispersiva, comecei a falar de Istambul ao Cairo, depois fui parar na viagem recente que fizemos com os meninos e depois escapei novamente para falar de NY! Nossa, quantos desvios! Mas eu chego lá em breve! Rsrsrs.

  2. Ivany Pino disse:

    Maria elisa deliciosamente acompanhei sua vigem!!! Voce escreve de forma “aconchegante” e sedutora… não há como acompanha-la e sentir um pouco suas alegrias e frustações…beijos e saudades de quantos anos que não nos vemos????? Ivany

    • elisas disse:

      Ivany, você não sabe como adorei a sua descrição sobre a forma da minha escrita! Adoro o adjetivo “aconchegante” e acho que faço mesmo um grande esforço para tornar o mundo ao meu redor um pouco mais aconchegante. Quanta sensibilidade na sua percepção e na tradução desta em palavras! Obrigada! Não nos vemos há muitos anos mesmo, mas acho que a escrita é sempre uma boa forma de reencontro, não é mesmo? Beijos.

  3. Janaina Pesci disse:

    Elisa, realmente é uma delícia ler seus textos! Senti muita vontade de voltar à NY e visitar o museu Frick Collection, quem sabe um dia…. Também compartilho da mesma sensação, que nos dias de hoje, as pessoas tem uma necessidade maior de registrar as cenas de uma viagem, festa ou outros momentos cotidianos, ao invés de senti-los e apreciá-los.
    Bjos para vc!

    • elisas disse:

      Obrigada, Jana! Que venham muitas viagens, sempre, para todos nós! Querer ver alguma coisa que não deu tempo ou rever algo que foi especial é sempre um ótimo motivo para pensarmos em voltar a uma cidade, não é? Sabe que antes de emitir os bilhetes eu comprei ingresso para ir num show que eu queria muito, muito ir (do Yo Yo Ma com a FilarMônica de NY no Lincoln Center)? Os ingressos estavam acabando, então me empolguei na hora em que vi. Mas quando fui confirmar a passagem, duas horas depois, não tinha mais vaga no voo no dia em que eu queria. Só pude ir chegando no dia seguinte e fiquei com o ingresso comprado (sem reembolso) na mão! Mas, tudo bem! Ficam os sonhos com a gente para serem acalentados por mais tempo… Um grande beijo pra você!

      • elisas disse:

        Sobre as máquinas fotográficas, com certeza elas nos escravizam de certa maneira; mas que é ótimo rever fotos nossas ou das crianças depois de muitos anos, com certeza é, também não podemos negar! Bjs.

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